Pontos Turísticos

Centro Histórico


A cidade possui um centro histórico com traçado orgânico composto por ruas e quarteirões irregulares, com casas térreas e sobrados remanescentes da época colonial que guardam características da habitação urbana tradicional e uma praça central onde no entorno se encontram várias edificações de significativo valor histórico e arquitetônico.

Festa Nossa Senhora dos Navegantes

Em 02 de fevereiro de 1811, pescadores de São José do Norte, iniciaram festividades religiosas em veneração a Nossa Senhora dos Navegantes, na região. Os pescadores utilizavam suas catraias para chegar até os navios e festejar. Quando o tempo permitia, o percurso era estendido até Rio Grande. Essa festa se aproxima de dois séculos e une as cidades de São José do Norte e Rio Grande.

Praça Intendente Francisco José Pereira

Localizada na Rua Júlio de Castilhos, Possui aproximadamente 3.116,61 m², é arborizada, calçada e apresenta um chafariz e o Busto de José Garibaldi.

Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem


Localizada na Povoação da Barra, distante cerca de 15 km do centro de São José do Norte. Teve sua pedra fundamental lançada em 07 de novembro de 1848, mas entregue a comunidade somente em 28 de fevereiro de 1851. A imagem veio da Bahia em 1863, doada pelo Dr. Câmara que, segundo os antigos moradores, fora um comandante de um navio, que ao ser atingido por uma tempestade em alto mar prometeu doar imagens a esta igreja, e uma dessas seria a de Nossa Senhora da Boa Viagem, cuja função passou a ser de abençoar navios e navegantes. Igreja de fachada simples possui características da arquitetura jesuítica do século XVI. A princípio não possuía a torre sineira, a mesma foi construída por volta de 1919, ficando destoante de todo o resto da construção. A cruz em frente da Igreja é o túmulo do primeiro padre que entrou nesta barra. Uma curiosidade era que na época da construção da torre do sino, era comum a igreja possuir duas torres. Outra curiosidade: conta à história que, em determinado ano, a tripulação de um navio enfrentava dificuldades do mar, considerando a tempestade que se fazia sentir no oceano. Os homens embarcados, em oração, prometeram que se conseguissem salvação, no primeiro lugar onde encontrassem uma capela fariam doação de joias ao santo invocado pela comunidade. Os homens, com muito sacrifício, conseguiram chegar à Barra do Rio Grande para ancorar nas proximidades da Povoação da Barra onde se encontrava a capela em louvor a Nossa Senhora da Boa Viagem, a quem agradeceram pela vida, oferecendo à santa um colar de ouro português de grande valor e que hoje se mostra uma das grandes relíquias da comunidade. O colar, considerando o seu valor financeiro e de gratidão da tripulação do referido navio, encontra-se depositado sob guarda em cofre de agência bancária.

Torre Atalaia


A Atalaia, torre de observação localizada na Povoação da Barra, distante cerca de 15 km do centro de São José do Norte, foi construída em torno de 1820 e desativada em 1972. Administrada pela Praticagem da Barra, responsável em 2010 pela obra de restauro do revestimento interno, do piso e escadaria. Erguida em alvenaria e ferro, com a escadaria interna em madeira, a Atalaia foi a primeira obra de engenharia do Rio Grande do Sul de tão expressiva altura – 28 metros divididos em três pavimentos. Segundo informações da Praticagem da Barra, a Atalaia foi construída quando Francisco Marques, pai do almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré, desempenhava a função de prático-mor, sob os auspícios do Império. Na época, a Praticagem era uma corporação da Marinha. Posteriormente, Tancredo Neves, quando primeiro ministro parlamentarista, acabou com as corporações, dando-lhes independência com a criação das associações. E toda a estrutura, o material e o equipamento, como bandeiras, lanchas e rebocadores, foram entregues aos práticos. Dessa torre, era feita sinalização para outra, localizada na área central do Rio Grande, informando a aproximação dos navios. O atalaiador utilizava lunetas para realizar seu serviço. O último atalaiador foi Edie Wiltd dos Santos, da Povoação da Barra, já falecido. Após o surgimento do rádio VHF, a torre deixou de ter uso. No entanto, faz parte da história da navegação do Rio Grande, Município ao qual pertencia a área da Povoação da Barra na época em que ela foi construída, e de São José do Norte. Para visitar a Torre Atalaia agendar com o cuidador o Magrão pelo número (53)99953- 0916.

Farol da Barra


Localiza-se na Povoação da Barra, distante 15 km do Centro do município, com acesso pela Estrada da Barra. Farol nas cores branca e preta possui 31 m de altura e tem um alcance de 16 milhas náuticas. Inaugurado em 18 de janeiro de 1852, feito de ferro e forma piramidal com 110 pés ingleses de altura. Em 1881, o Diretor de faróis Capitão-Tenente Pedro Benjamin de Serqueira Lima, pediu a substituição do aparelho desse farol que se achava estragado, por outro lenticular de luz de 2ª ordem, com lampejos e apresentou o respectivo orçamento, tendo sido autorizado a encomendar da Europa por despacho do Ministro no ano seguinte. Esse novo aparelho foi inaugurado em 2 de dezembro de 1886.

Molhes da Barra


Distante cerca de 18 km do centro de São José do Norte, localizado entre a Praia do Mar Grosso e a localidade da 5ª Secção da Barra. Os Molhes da Barra divide-se em Molhe Leste em São José do Norte e Molhe Oeste em Rio Grande. O Molhe Leste tem uma extensão de 4,2 km construídos no período de 1911 a 1915 pela Companhia Francesa do Porto do Rio Grande do Sul, com uma estrutura, formada por quatro milhões de toneladas de gigantescos blocos de pedras é considerado um importante monumento de engenharia. O objetivo desta obra gigantesca, que se tornou o maior molhe do mundo, foi na época, aumentar o calado natural, que era de dois a três metros e proteger a entrada e saída de navios do Porto de Rio Grande, também protegendo o canal da formação de bancos de areia. A construção dos molhes artificiais aceleraria a velocidade da água e assim propiciaria uma dragagem natural, que poderia aumentar chegando entre 10 e 15 metros a profundidade. Nos anos 80 o molhe leste cedeu em vários pontos e a areia começou a invadir o canal, colocando em risco a navegação. A recuperação dos molhes iniciou-se em 1995 a um custo de 140 milhões de dólares, lançando mais meio milhão de toneladas de pedras e 100 mil toneladas de tetrápodes (blocos de concreto especiais). Os estudos em modelos reduzidos foram elaborados, no Rio de Janeiro, pelo INPH - Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias. E, ao final dos Molhes de São José do Norte podem ser encontrados lobos e leões marinhos, os mesmos por se sentirem seguros passam boa parte do ano no local. Razão disso, que mediante Lei Municipal nº 007, de 10 de maio de 1996, foi criado o REVIS – Refúgio de Vida Silvestre.

Prainha


situada no calçadão da Rua General Andrea é um local excelente para sentar e apreciar o maravilhoso pôr do Sol na Laguna dos Patos.

Praia do Mar Grosso


É um dos principais atrativos naturais. Em sua extensão encontram-se diversas espécies de fauna e flora, farol, os molhes, o mar sempre agitado a torna ideal para prática de esportes náuticos como o surf.

Praia do Barranco


Distante cerca de 20 quilômetros do centro da cidade, localizada na Laguna dos Patos, lugar tranquilo com lindas paisagens, praia de água doce, limpa, calma de baixa profundidade ideal para o lazer da família.

Barrinha do Estreito


Distante 35 km de São José do Norte, localizada próximo à localidade do Estreito, é uma porção de água da Laguna dos Patos que corre até o Oceano. A paisagem é contrastante, pois une a beleza da praia com a mata de pinus e o campo. É propícia aos segmentos do turismo de aventura, esportivo, ecoturismo e lazer.